segunda-feira, 25 de junho de 2012

Conservação+Inovação Tecnológica


Pesquisadores britânicos criam 'Facebook' para aves

Olá! Então... Leiam essa notícia. Divertida. Diferente. Algora os animais também tomarão conta das redes sociais. A notícia publicada no site da BBC Brasil demonstra como inovação e conservação podem andar juntas. Essa nova forma de monitoramento de espécies pode facilitar, muito, os bancos de dados de algumas espécies.

O pássaro pesquisado pelos cientistas de Oxford (Imagem: Thor Veen)
Pesquisadores experimentaram 'Facebook animal' na ave chapim-real 


Atividade social

Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, criaram um novo método para analisar os vínculos entre animais por meio de uma espécie de Facebook para estas espécies.
"No caso dos humanos, o Facebook registra quem são nossos amigos, por onde passamos e o que dividimos com outros", afirmou Ioannis Psorakis, do Departamento de Engenharia da Universidade de Oxford, um dos autores do estudo.
"O que demonstramos agora é que podemos analisar dados sobre animais individuais para construir um 'Facebook para animais', revelando quem está associado a quem, quem são os membros de um mesmo grupo e quais aves vão com frequência a certos eventos ou reuniões", afirmou.
As associações entre animais podem ter consequências importantes para a sobrevivência e influenciar, por exemplo, a habilidade de encontrar um par ou alimentos e também a transmissão de doenças.
Com esta espécie de rede social para aves, os pesquisadores conseguem registrar, por exemplo, uma grande quantidade de dados sobre horas e locais em que certas aves foram observadas.
A pesquisa foi publicada na revista especializada Journal of the Royal Society Interface.
Os cientistas testaram o método de análise em uma comunidade da ave chapim-real (Parus major), conhecida por sua capacidade de aprendizado.
O novo método de análise de informação pode identificar de forma automática períodos de atividade social intensa em meio a um grande número de observações.
Os cientistas testaram o sistema com cerca de um milhão de registros sobre o chapim-real. Os dados foram coletados a partir de dispositivos colocados em milhares de aves e sensores que registraram a presença de cada pássaro em mais de 60 pontos com alimentos para estas aves espalhados pelo bosque Wytham, em Oxford.
"O novo método permite descobrir os laços sociais entre as aves. O sistema identifica quais indivíduos estiveram em um mesmo lugar e decifra se as visitas foram suficientemente próximas (umas das outras) para considerá-los como amigos", disse à BBC Mundo outro autor do estudo, Iead Rezek, da Unidade de Análise de Padrões do Departamento de Engenharia da Universidade de Oxford.
"Ao examinar estas redes, descobrimos que coincidiam com observações de campo feitas por ornitólogos. Descobrimos, por exemplo, que pares de indivíduos que nossa análise identificou como associados estavam efetivamente vinculados como casais", disse.
Os primeiros resultados da análise sugerem que as aves não participam de bandos formados ao acaso, mas interagem principalmente com outros indivíduos em comunidades com laços estreitos.
O novo método também poderia ajudar a compreender como se espalha uma informação entre populações de animais.
"O trabalho abre o caminho para novas investigações sobre como se comunica a informação em populações, as origens genéticas da socialização e a estrutura dos grupos. Também pode ser importante para identificar a forma que uma doença se espalha (entre os indivíduos)", disse Rezek à BBC.


Acesso: 25 jun. 2012

domingo, 24 de junho de 2012

Particularidades do Rio Grande do Sul

Os TUCO-TUCOS são animais pouco conhecidos até pela comunidade científica, e geralmente desconhecida pela população leiga. Ainda são poucos os dados sobre as espécies, e aliás, a dúvidas em relação a quantas espécies existem no Brasil. Muitos dados indicam que 4 espécies sejam endêmicas da região Sul do país. E tem-se a espécie Ctenomys flamarioni  - o Tuco-tuco Branco - como endêmica do estado do Rio Grande do Sul.




A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) investe atualmente em estudo para conservação desse grupo tão distinto, e para isso criou o "Projeto Tuco-tuco"


Aos interessados: http://www.ufrgs.br/projetotucotuco/projetotucotuco.htm


Nessa semana que passou a Globo também divulgou algumas reportagens que abordavam o animal, no entanto com pouca informação e atenção.
http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-natureza/v/globo-natureza-tuco-tuco/1984664/


Na sexta-feira (22/06/12) o GLOBO REPÓRTER foi sobre o bioma Pampa, e a particularidade de suas espécies. 

sábado, 23 de junho de 2012

Ousadia da ciência - testando os limites de desenvolvimento social e ecológico

Bom dia! Durante esse último mês, principalmente em função da RIO+20, como todos percebemos, as mídias deram um enfoque BEEEEEM maior ao "ambientalismo". Pois é. A Globo foi uma dessas "promotoras" da causa. Nosso Blog tem compartilhado muitas matérias do Portal G1 (Rede Globo). Assim, talvez fique parecendo que estamos divulgando essa mídia. No entanto esse não é o objetivo. O fato foi que,  REALMENTE, as matérias transmitidas durante esses últimos 15 dias, principalmente, foram de alto grau interativo e informativo. Foram notícias que mostraram a atitude humana frente aos problemas de sustentabilidade, desmatamento, extinção, poluição e GLOBALIZAÇÃO. Então, segue mais uma reportagem da emissora :)

A reportagem trata de experiências do homem quanto ao limite da sustentabilidade e da organização de uma sociedade. A experiência, realizada na década de 80, demostra que mesmo com um CERTO grau de planejamento essa vida torna-se extremamente complexa. Os resultados, não satisfatórios, estão na reportagem e no vídeo a seguir...






Projetos ambiciosos da ciência tentam recriar ambientes sustentáveis






Redoma de vidro no Arizona que reproduzia o planeta foi destruída pela poluição e hoje serve como centro de pesquisas. Cidade sustentável criada há 40 anos também não deu certo e hoje vive do turismo.Esse era um dos conceitos de Paolo Soleri para Arcosanti. Em uma rara entrevista, ele afirmou que fora das cidades não há civilização. É dentro delas que nasce a cidadania e é de cidadania que precisamos para desenvolver uma cultura.Esse era um dos conceitos de Paolo Soleri para Arcosanti. Em uma rara entrevista, ele afirmou que fora das cidades não há civilização. É dentro delas que nasce a cidadania e é de cidadania que precisamos para desenvolver uma cultura.

Na década de 80, um bilionário investiu o equivalente a R$ 300 milhões para construir uma espécie de bolha com uma réplica do planeta Terra. Chamado de Biosfera 2, a bolha tinha quase quatro mil espécies de plantas e animais. Os criadores do projeto se inspiraram no Programa Espacial Americano.
Em 1991, oito pesquisadores foram trancados nesse local. Os pesquisadores tinham até praia particular, com água quente e cristalina. Mas eles eram obrigados a plantar, a produzir a própria comida, sem nenhuma ajuda do mundo externo. E foi aí que começaram a surgir os problemas nesse planeta que parecia perfeito.
A Biosfera 2 tinha cinco ecossistemas: oceano, mangue, savana, floresta tropical e deserto. Mesmo assim, a concentração de gás carbônico atingiu níveis muito elevados. A colheita foi insuficiente. Dois anos depois, a equipe deixou a redoma de vidro magra e desacreditada.
Hoje, a Biosfera 2 é um centro de pesquisas valioso da Universidade do Arizona. Na época da construção, os cientistas levaram 135 espécies da Floresta Amazônica. Hoje, apenas 35 sobreviveram nessa grande floresta artificial.
Steve Delong coordena um experimento de R$ 14 milhões, que vai durar dez anos. Estruturas enormes simulam três colinas, feitas com quatro toneladas de terra vulcânica. O objetivo é descobrir como a água da chuva penetra na terra, é absorvida pelas plantas e se torna disponível para o consumo. As respostas virão de dois mil sensores, já instalados nas plataformas.
O deserto do Arizona também é palco de outro sonho de vida sustentável: a Arcosanti, uma cidade criada pelo arquiteto italiano Paolo Soleri. A ideia era criar a primeira cidade ecológica do mundo.
Os prédios foram construídos com matérias-primas do local, usando cúpulas altas e abertas para aproveitar ao máximo o vento e a luz do sol. Apesar do calor de quase 40ºC, dentro do local a temperatura é agradável, mesmo sem ar condicionado.
Na época da fundação muita gente ficou entusiasmada com o projeto e Arcosanti chegou a ter 200 habitantes. Hoje os 60 moradores dependem do turismo para sobreviver. A cidade ecológica construída há 40 anos não deu muito certo.
Para o escritor e jornalista David Owen, a saída está nas grandes metrópoles. Para ele, Nova York é a cidade mais verde dos Estados Unidos. "As pessoas moram em espaços pequenos e têm o menor consumo de energia per capita do país. Além disso, os moradores usam as pernas como a principal forma de locomoção. Isso porque a densidade populacional é muito alta, com muita gente morando em uma região pequena e fazendo tudo perto de casa, seja andando, de bicicleta, de metrô ou, no máximo, de táxi", afirma.
Na cidade, no campo, ou mesmo em uma bolha de vidro, com apenas oito habitantes, é muito complicado viver de forma sustentável. Em um planeta de sete bilhões de pessoas parece impossível. Mas é esse o desafio que a humanidade terá de enfrentar, se quiser sobreviver.

Acesso em: 23 jun. 2012.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

União Europeia terá que proteger 29 espécies de borboletas ameaçadas









As borboletas são importantes bioindicadores, já que são os primeiros animais a desaparecer quando um habitat se deteriora, essa reportagem mostra que a união europeia percebeu que deve proteger essas espécies que já estão muito ameaçadas, como reflexo da situação no planeta.



Uma organização ambiental da Europa lançou um guia com orientações sobre como preservar espécies de borboletas que vivem no continente e são consideradas  ameaçadas de extinção.
O relatório, que teve destaque na edição desta semana da revista “Nature Conservation”, aponta 29 espécies listadas pela União Europeia.
Os países-membros terão a partir do lançamento do guia a responsabilidade de fornecer informações sobre como proteger os insetos e definir (além de cumprir) metas internacionais de biodiversidade.
O documento detalha informações sobre cada inseto, as exigências para conservar seus habitats e plantas utilizadas pelas borboletas como local para desova e alimentação.
Em declínio
De acordo com o relatório, as borboletas europeias estão sob ameaça constante. Cerca de 10% de todas as espécies correm risco de desaparecer. Indicadores mostram que houve queda de 70% na população de 17 diferentes espécies nos últimos 15 anos.
Entre as principais causas desta diminuição estão a destruição de áreas, transformadas pela agricultura -- algumas delas abandonadas posteriormente.
Segundo a publicação, as borboletas são importantes indicadores do meio ambiente, já que respondem rapidamente a possíveis alterações do habitat. A gestão desses insetos garante a sobrevivência de outros seres, que fazem parte da biodiversidade europeia.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

URBANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL



Pessoal, acabei de assistir uma matéria no FANTÁSTICO. Ela demonstra como com criatividade e tecnologia a sustentabilidade é possível..  
4 em cada 10 famílias que habitam a área urbana vivem em barracos, sem acesso as condições básicas. 
Na África, o número de favelados dobrou no últimos 15 anos. 
Na Angola uma cidade para 100 mil habitantes está sendo toda construída, e totalmente projetada. No entanto com um grave erro: nenhuma tecnologia sustentável. Esse povo, porém acertou em concentrar a população em edifícios: quanto mais concentrada a população menos recursos são utilizados para instalar e manter a infraestrutura.
Na China ergue-se uma cidade sustentável – Tianjin, próximo a Pequin. Painéis solares em todos os prédios, uma economia de 40% de energia, geradores de energica eólica – para carregar os ônibus elétricos. Sobre cada poste energia solar e eólica. 
No Novo México, em Taos, no meio do deserto cria-se uma sociedade alternativa: as casas utilizam materiais pouco convencionais, e são auto-suficientes.  A tecnologia é a solução. Aliás, criatividade e tecnologia podem garantir um futuro sustentável.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

ONU elabora índice para medir 'economia verde' de cada país



Primeiro Relatório de Riqueza Inclusiva será apresentado no domingo (17).
PIB e IDH sofrem críticas de cientistas por excluírem capital natural.


A ONU elaborou um novo índice econômico com o objetivo de avaliar o desempenho de cada país de acordo com a “economia verde”. O Índice de Riqueza Inclusiva é uma iniciativa conjunta do Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas (UNU-IHDP, na sigla em inglês) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
O objetivo dos criadores é substituir os atuais medidores da economia de cada nação. O Produto Interno Bruto (PIB), que soma todos os bens e serviços produzidos por um país, e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que leva em conta aspectos econômicos e sociais, vêm sofrendo críticas da comunidade científica por não incluírem componentes ambientais.
“A principal falha dos atuais indicadores é a visão curta: em nenhum lugar do PIB ou do IDH estão incluídos padrões de sustentabilidade e crescimento de longo prazo”, afirma o panfleto que apresenta o projeto. A criação do novo índice foi citada no Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
O primeiro Relatório de Riqueza Inclusiva será apresentado no domingo (17), dentro da Rio+20. Os criadores mediram o índice em 20 países estrategicamente selecionados, que representaram 76% do PIB mundial e 56% da população total do planeta entre 1990 e 2008. A lista inclui países ricos como EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Japão e Austrália, e o bloco dos emergentes formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul.
O Índice de Riqueza Inclusiva pretende conduzir “uma análise ampla dos vários componentes da riqueza por país e sua ligação ao desenvolvimento econômico, destacando, em particular, a importância do capital natural”. Ao todo, o cálculo leva em conta 19 fatores diferentes, divididos em três categorias diferentes: capital humano, capital produzido e capital natural.

Acesso em: 15 jun. 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cidades mostram como conciliam desenvolvimento e sustentabilidade




Cidades mostram como conciliam desenvolvimento e sustentabilidade
Começa nesta quarta, a Rio+20. Entre os temas desse encontro internacional, está o papel das comunidades no desafio de conciliar avanços na economia com proteção ao meio ambiente.
Marcos Losekann e Cristina SerraTotnes, Inglaterra, e São Paulo

OBS: ASSISTIR AO VÍDEO A PARTIR DO LINK QUE ESTÁ NO FIM DA PÁGINA.
Começa nesta quarta (13), no Rio de Janeiro, a Rio+20: a conferência da ONUsobre desenvolvimento sustentável. Entre os temas desse encontro internacional, está o papel das comunidades no desafio de conciliar avanços na economia com proteção ao meio ambiente. Um desafio que foi aceito por cidadãos de dois lugares completamente diferentes. Um no Brasil. E, o outro, na Inglaterra.

Os músicos de rua traduzem um sentimento comum em uma cidadezinha no interior da Inglaterra, orgulho de ser um cidadão de Totnes, a capital mundial da transição. Mais do que uma palavra, um novo estilo de vida.
Vizinhos que antes nem se cumprimentavam, agora, decidem juntos o que vão comer, o que vão vestir e, principalmente, como podem economizar.
‘É tudo profissional. Mas, no fundo, agem como se fosse uma família’, eles dizem.
Eles fazem as compras do mês em conjunto, no atacado, conseguem preços até 35% mais baratos. Discutem o que reivindicar ao prefeito. As casas com telhados maiores hospedam painéis de energia solar e a vizinhança compartilha eletricidade.
A coleta do lixo é seletiva e tudo o que pode ser aproveitado é vendido. Em Totnes, já existem, pelo menos, 36 grupos como este, unindo ruas, condomínios e bairros inteiros.
O projeto é baseado na integração entre as pessoas na mesma comunidade e no estímulo à economia local para viver com o máximo de autosuficiência possível. Em Totnes, onde a ideia foi lançada há quase oito anos, os moradores já descobriram que juntos são capazes de enfrentar crises financeiras e ambientais com menos riscos e mais autonomia.
Um dos maiores símbolos do projeto é o Totnes Pound, um dinheiro que só circula no município. Com ele, os moradores compram produtos locais e evitam o transporte que tanto polui.
“Algo assim daria certo em um país em desenvolvimento como o Brasil?”, pergunta o repórter ao inventor do projeto.
“Não só daria certo, como pode ser ainda mais eficaz. É como o futebol: foi inventado na Inglaterra, mas os brasileiros jogam melhor”, diz Rob Ropkins.
A experiência da Inglaterra foi adaptada e levada para Brasilândia, uma comunidade de 265 mil habitantes na Zona Norte de São Paulo, onde os moradores tentam conciliar a vida na metrópole com a preservação ambiental.
Vizinho à Brasilância, um patrimônio da Mata Atlântica, cada vez mais ameaçada. E o exemplo do aposentado Quintino Viana, que começou sozinho o trabalho de replantio de mudas.
“Se derrubar tudo, nós não temos como tomar água”, disse o aposentado Quintino Viana.
A causa deste Dom Quixote da Floresta foi abraçada pela comunidade, que agora luta para despoluir o córrego e transformar a área em parque municipal, antes que o pior aconteça.
O que poderia ser um paraíso em plena cidade de São Paulo, uma área cercada de Mata Atlântica, com córrego e uma queda d’água, é, na verdade, um retrato do total descaso com a natureza. Bem no alto, há um lixão. Quando chove, o lixo é arrastado para o córrego. Além disso, há despejo de esgoto na água. O resultado é sujeira por toda parte e água contaminada.
O excesso de lixo destoa da paisagem, mas seu Quintino ainda sonha.
“No dia que eu vir essa cachoeira limpa, eu ainda vou falar para vocês: ‘Isso aqui o Dom Quixote que conseguiu. Essa lar para vocês nessa natureza’”, disse Quintino.
O lixo também é um problema nas ruas, mas um mutirão limpa a pracinha.
“Cada um faz sua parte”, contou uma senhora.
Em um pequeno jardim, flores onde antes havia lixo. Graças à persistência de gente como dona Helena. “Eu gosto e fica bonitinha”, contou dona Helena.
E se alguém acha que na megalópole não dá para levar uma vida em harmonia com a natureza, espere até conhecer a casa dos empresários Ana Paula Silva e Cláudio Spinola. Tem horta no terraço.
“Tem couve, tem alface, tem manjericão, tem cebolinha, tomatinho-cereja”, mostrou Cláudio Spinola
Eles armazenam água da chuva, separam material para reciclagem e aproveitam o lixo orgânico.
Mãe da Violeta e do Micá, a Paula criou fraldas ecológicas, de tecido especial. É a troca do descartável pelo durável.
“Eu estou economizando quatro vezes mais, não estou produzindo lixo para o meio ambiente e os bebês estão em contato com algodão, que é algo mais natural”, contou a empresária Ana Paula Silva.
As experiências do casal viraram trabalho e fonte de renda.
“O caminho é esse, o caminho é o ser humano viver em harmonia com o meio ambiente”, afirmou Cláudio.
Um exemplo de que sustentabilidade é possível e a mudança começa dentro de casa.

Acesso em : 14 jun. 2012.

 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

DISCURSO DA PRESIDENTA NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

       Contraditório – em discurso no Dia Mundial do Meio Ambiente na última terça-feira (05/06/12) a Presidenta Dilma Rousseff lança medidas de preservação ambiental. Após a  diminuição de imposto na venda de automóveis, visando uma movimentação na economia do setor, a Presidenta surgiu com o discurso de que “nós sabemos que é possível superar essa crise e continuar defendendo o desenvolvimento sustentável”. Ahhh, é mesmo? Então o governo já defende o desenvolvimento sustentável? Aliás, desde quando a presidenta está com esse discurso ambientalista?!! A mesma sempre foi defensora assídua das usinas, e nunca defendeu muito a tese ambientalista. 
Deem uma olhada no que esse outro blog publica, em relação a uma entrevista recente da presidenta ao Jornal o Estado de São Paulo - SP: 

Mas agora a realidade é outra - é uma ótima jogada de marketing, para um país como o Brasil, lançar iniciativas que visem a sustentabilidade. É um início, agora já existe no discurso. O que realmente esperamos é que essas medidas não fiquem apenas em palavras treinadas, construídas para um discurso onde todos aplaudem sem cobranças. Queremos atitudes do governo, fiscalização e planejamento (principalmente)! Assistam esse pequeno trecho que foi divulgado do discurso e deixem suas opiniões no blog. Obrigada, e boa noite!


domingo, 10 de junho de 2012

Um bilhão de pessoas no mundo não tem acesso à água limpa

http://tinyurl.com/6sra9zc Assista a reportagem.

"O ser humano é feito 60% de água. A ironia é que, hoje, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo ainda não tem acesso à água limpa, um problema que é especialmente sério na Índia. No país, a repórter Sonia Bridi mostra a imensa desigualdade econômica: a miséria absoluta convive lado a lado com o consumo exagerado. Como podemos garantir que toda a família humana receba uma fatia justa do bolo dos recursos do planeta?"




A reportagem apresentada no programa 'Fantástico' chama a atenção para a grande preocupação do ser humano relacionado a escassez de água, e como o consumo irresponsavel pode vir ou vem nos afetando.




Deixe sua opinião. 

sábado, 9 de junho de 2012

Muito mais que reunião sobre meio ambiente




Marcado para junho de 2012, o Rio + 20 será uma conferência realizado no Rio de Janeiro que tem o objetivo de discutir sobre o meio ambiente, a economia verde, erradicação da pobreza e governança internacional para o desenvolvimento sustentável. Entretanto uma das preocupações é que o evento seja apenas um simples balanço, pois não tem caráter deliberativo, não representando avanços significativos na busca pela sustentabilidade no planeta.Já pensando desta possibilidade, ONGs, movimentos sociais e empresariais já se mobilizam para pressionar e propor pautas de políticas públicas aos governos com o objetivo do Rio+20 possa resultar em ações efetivas. Também está em curso a elaboração de uma agenda de eventos extraoficiais que antecederão o evento oficial.O centro das discussões é o tema “Economia Verde, no contexto do desenvolvimento sustentável e da extrema pobreza”.Além desses debates a Rio+20 será palco para e avaliação os resultados práticos de importantes documentos gestados a partir da ECO 92, como a Agenda 21, as Convenções sobre Mudança do Clima e a Diversidade Biológica, a Declaração de Princípios sobre as Florestas, de Combate à Desertificação, entre outros que foram elaborados posteriormente, como a Carta da Terra, em 2000.
2012 será o ano dos movimentos ambientais e sociais, isso sem falar que será ano de eleição em alguns paises. Outra frente da sociedade civil rumo à Rio+20 se dará no âmbito do Fórum Social Mundial (FSM). O FSM ocorrerá entre 27 e 31 de janeiro de 2012, esta data pode mudar, a edição internacional terá como principal pauta a temática ambiental, voltada à conferência. Em alguns países importantes como EUA, Alemanha e França, isso prejudica decisões. Talvez essas nações não queiram assumir alguns compromissos, que podem comprometer os resultados nas urnas.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

CIDADE LIMPA, CIDADE FELIZ: Os novos coletores de Santa Maria!





E aí pessoal, tudo bem?! Hoje, 08/06/2012, iniciamos as postagens. Esperamos que os assuntos aqui compartilhados sejam de utilidade a todos.
E para começar o ciclo do nosso blog buscando um tema que desperte o debate: As novas lixeiras instaladas em Santa Maria, Rio Grande do Sul, a pouco mais de dois meses. 




Agora, segue nossa opinião:


Muito bonitas as lixeiras instaladas pela prefeitura de Santa Maria no parque Itaimbé e também, agora, no resto da cidade, levando em conta o custo de R$200 reais cada uma. Só acredito que a preocupação com  a ‘aparência’ das lixeiras precedeu sua utilidade que é a de coletar o lixo. Lixeiras tão pequenas em um lugar tão frequentado?
Mas é claro a propaganda da prefeitura está bem visível. Acredito que lixeiras um pouco maiores coletariam mais lixo e seriam mais uteis para os santamarienses. Mas é claro, devemos mesmo assim aplaudir a iniciativa da prefeitura, já que as lixeiras estavam em falta na cidade.



E qual é a opinião de vocês?? - marketing x utilidade??


Aguardamos comentários! :D